quinta-feira, 4 de agosto de 2011


Bella e seus amigos realizam um sonho de infância: inaugurar um pequeno resort durante as férias de verão. Eles acham que têm tudo sob controle, até serem obrigados a hospedar um sujeito nada comum. Edward foi criado em uma ilha no continente mais isolado da Terra, rodeado por uma tribo nativa e por cientistas. O rapaz de espírito selvagem, misterioso e com ideais fortes vê seu mundo chocar-se contra o mundo de uma garota azarada, magoada e completamente maluca. Ambos são levados a rever seus próprios conceitos sobre amizade, diversão, lealdade, coragem e amor.
 

O Dreams Resort nasceu fadado ao fracasso, mas os hóspedes estranhos, os funcionários farristas, uma banda sacana e um selvagem diferente farão com que essas férias sejam cheias de altos e baixos, onde tudo será possível, só que nunca previsível.

Uma história para dar boas risadas e se apaixonar.

Prólogo                                                                                                         
Capítulo 1                                                                           
Capítulo 2                                                                              
Capítulo 3 
Capitulo 4
Capítulo 5                                                                                           
Capítulo 6
Capítulo 7                                                                              
Capítulo 8                          
Capítulo 9 
Capítulo 10  
Capítulo 11  
Capítulo 12   
Capítulo 13   
Capítulo 14
Capítulo 15     
Capítulo 16      
Capítulo 17  
Capítulo 18
Capítulo 19    
Capítulo 20  
Capítulo 21 - part 1 
Capítulo 21 - part 2
Epílogo


Classificação: +16
Categorias: Saga Crepúsculo
Gêneros: Comédia, Romance, Universo Alternativo
Avisos: Álcool, Linguagem Imprópria
Situação: Terminada 

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Epílogo

Epílogo


— Tira a mão do meu bebê! — Jasper vociferou.

— Blerrggg! — Alice lambuzou o dedo indicador com saliva e o esfregou no capô do Audi turbinado.

— Sua psicopata... — Ele rosnou por entre dentes, quase soltando raios mortais pelos olhos.

Estávamos na calçada da mansão admirando o carrão que meu irmão comprou com sua herança. Acontece que a falecida Bogdanov possuía um casinha e, como não tinha parentes, Jasper teve direito ao imóvel. O idiota torrou toda a grana da venda naquele carro espalhafatoso.

— Emmett, controle sua namorada. — Pedi revirando os olhos.

— E alguém é capaz? — Ele cruzou os braços.

— Alice você é tão nojenta que não nasceu, foi cuspida. Quer saber?! Nunca irá entrar nesse carro! — Jazz perdeu as estribeiras.

— Até parece que quero entrar num carro verde-vômito. — Ela gargalhou.

— É VERDE OLIVA! — O coitado gritou a todo pulmão.

Minha amiga só podia ter um mórbido prazer em perturbar Jasper.

— Chega, vamos voltar pro churrasco. — Quis logo dar as costas à birra.

Comemorávamos um ano de funcionamento da pousada Dreams. Ainda durante a reforma, meus amigos voltaram para Orlando e se transferiram para a segunda maior universidade da Flórida, a UCF. Este ano também ingressei nela e estou cursando Administração Hoteleira.

Como havíamos planejado, o verão encheu a mansão de energia, atraindo jovens do Brasil, Portugal e Paraguai. Esses estão sendo muito bem atendidos por nós, os quatro funcionários fixos e mais um grupo de seis estudantes que contratamos para a alta estação.

Meu pai continua morando na mansão, mas em breve, Jasper e eu poderemos comprar-lhe uma boa casa. Por sorte, meu pai não se importa com a constante movimentação. Parte disso se deve ao tempo que passa fora, lecionando em uma universidade comunitária. 

Como meus sócios ainda estavam empacados na calçada, comecei a empurrá-los na direção dos portões. Infelizmente não conseguimos atravessá-los, pois a chegada de uma BMW roubou nossa atenção.

— GENTE, EU VOLTEI! — Toby saiu do carro escancarando os braços.

— NÃÃÃOOOOO! — O berro coletivo de puro desespero não pôde ser contido.

Depois disso, Bruce Jones quase não teve coragem de sair da BMW.

(...)

Ainda não era nem 15h e o jardim já fervilhava com os hóspedes dançando em volta da piscina. Desta vez, nada de banda esnobe. Contratamos um DJ que jogava o astral lá pra cima.

O palco estava armado no lado esquerdo do jardim, onde havia mais espaço no gramado para a galera se soltar. Já no lado direito, colocamos a churrasqueira profissional e as mesas abarrotadas de petiscos e bebidas não alcoólicas. Pelo fato dos hóspedes serem menores de 21 anos, só a Liga dos Vadios tinha acesso às preciosas Heinekens geladinhas. E eu estava perto da churrasqueira justamente abrindo uma delas, quando avistei Alice correndo na minha direção.

— Chegou! Chegou! — Ela balançava um envelope.

— Seu atestado de insanidade? — Entornei a cerveja.

— Nossos... — Arfou, se recompondo. — Convites para a festa de lançamento do novo filme da Sarah Ryan. — Me estendeu o envelope. — É dessa vez que Ashton Kutcher vai autografar minha bunda! — Fechou a cara, determinada.

— Eu tou aqui, sabia? — Emm reclamou, virando os hambúrgueres.

— Tudo bem, amor. Eu peço pra ele autografar a sua também. — Alice quicava de alegria.

Dei uma rápida olhada nos convites e me concentrei no bilhete anexado neles.

— Sarah diz aqui que está vindo para Orlando semana que vem. Isso não é estranho? — Franzi o cenho, refletindo.

— Não. Ela sempre vem. — Lice respondeu, passando as mãos em volta da cintura do namorado. — Qual a trêta, Bella?

— O Dr.Carlisle vai chegar na mesma semana. — Precisei lembrá-los. — Isso não é muito, muito conveniente?

— Nós deveríamos meter o dedo nesse anguzinho. — Os olhos da minha amiga cresceram assustadoramente.

Com medo dos seus desastrosos planos, a repreendi em alta voz:

— Não vou meter meu dedo no anguzinho de ninguém!

— Pelo amor de Deus! — Jasper que estava há um metro, veio todo cheio de marra. — Vai larvar essa boca, Bella! Tem adolescentes aqui.

Quase perdendo a paciência com ele, bufei passando a mão no rosto. Já Alice, não se deu por vencida e insistiu.

— Deixa de bestági, Bella. Só vamos dar um empurrãozinho.

— Na direção do precipício. — Completei, balançada com a idéia. — Tudo bem, mas só um minúsculo empurrãozinho. — Concordei, porque no fundo sabia que era só questão de tempo até eles se acertarem. Não tinha dúvidas de que Sarah e o Doutor ainda se amavam.

— Opa... Ei... Ah, não! — Jasper, de olhos fechados, encostou os dedos indicadores na testa. — Estou prevendo que esse minúsculo empurrãozinho desencadeará uma sequência de acontecimentos. Esses nos levarão para a cadeia, depois para um deserto no México e, por fim, à destruição global. — Terminada a palhaçada, ele nos encarou com desdém.

Alice e eu trocamos um olhar despretensioso, então respondi antes de levar a Heineken à boca.

— É, mas tudo isso só semana que vem. Até lá, esse mundão sem porteira estará a salvo.

— Falando em mundão sem porteira, aquele lá não é o seu Cara-da-Selva? — Emmett apontou para a entrada da pousada.

Em um ímpeto, larguei a cerveja no chão e disparei na direção dos portões. Edward tinha acabado de cruzá-los e caminhava com passos largos ao meu encontro. Fazia quinze dias que não nos víamos e a saudade era avassaladora.

O Instinto Radical agora fazia parte da grade de programação fixa do Discovery Channel. Ainda era um pouco estranho ver as pessoas reconhecendo Edward na rua, mas ele lidava muito bem com essa exposição. Também não era nada no nível hollywoodiano, o que lhe permitia levar uma vida quase normal.

Vendo que eu pretendia me jogar em seus braços, o selvagem parou e tirou a mochila de camping das costas. Quase no mesmo instante, o alcancei e ele me ergueu pela cintura enquanto eu passava as pernas em volta do seu quadril.

Agarrando os cabelos de sua nuca, o beijei com paixão. Igualmente fervoroso, sugou-me os lábios como se não me visse há anos. Era tão bom quando ele voltava pra casa... Minha pulsação sempre acelerava e me faltava fôlego só de vê-lo.

A maioria dos namoros tende a esfriar por causa da rotina, mas conosco era diferente. Por Edward passar metade do mês viajando, a saudade virou um constante tempero na nossa relação. As duas semanas que podíamos ficar juntos eram muito bem aproveitas.

Rindo contra minha boca, ele afagou-me as costas carinhosamente, não parecendo disposto a me soltar. Distribuí beijos por todo o seu rosto, só depois foi que consegui perguntar:

— Machucado?

— Só uma pequena cicatriz para a coleção. Estou bem.  — Afundou o rosto no meu pescoço aspirando meu perfume.

— Exausto? — Soltei uma risada porque fazia cócegas.

— Não. Dormi no avião. — Balbuciou passando a cheirar meus cabelos.

— Preparado para ouvir uma boa notícia? — Mal conseguia conter a empolgação.

— Sim.

— A imobiliária entrou em contato comigo ontem. Aceitaram seu lance. A casa é sua!

— Mesmo? — Me encarou surpreso. — É bom saber.

Edward passou meses procurando uma casa que o agradasse e atendesse a suas necessidades. Essa ficava a 30 minutos da pousada, num bairro bem tranquilo.

O que o fez se interessar pelo imóvel foi o enorme jardim arborizado e o quintal com horta. Sua intenção era trazer Indah para viver com ele. A casa era praticamente uma mansão. Possuía três suítes, escritório, uma cozinha ampla, piscina etc. Ela era grande demais para um homem solteiro. Só que até eu percebi que Edward não ia comprar a casa para a vida que tinha, mas para a vida que pretendia ter.

— Então, quando vai buscar Indah? — Questionei bagunçando seu cabelo.

— Conversarei com meu pai a respeito disso. Acredito que primeiro tenho que adquirir um tipo de licença.

De repente, ouvimos gritos femininos vindos de dentro da pousada. Edward a contragosto colocou-me no chão e quis ir investigar.

— Relaxa. — O impedi agarrando seu braço. — É só o efeito Toby.

— Entendi. Mas me diz, ele já contou alguma piada sobre pinto? — Fitou-me com esperança e balancei a cabeça tendo que decepcioná-lo. — Ah, não. Então guardou todas pra mim. — Suspirou com pesar.

Meu namorado não ia conseguir fugir. Ele era o principal alvo do aspirante a Free Willy.

(...)


Depois que Edward tomou banho, juntou-se a nós no churrasco. A tarde caía vagarosamente tornando o clima ainda mais agradável. As típicas brisas mornas do verão sopravam em meus cabelos, enquanto se podia ouvir o som das risadas e brincadeiras propagando-se pela pousada.

Logo o DJ retornou do breve intervalo para soltar mais músicas animadas. A primeira música foi para dar “boas vindas” à noite. Contagiada por ela, fiz o selvagem largar da cerveja que dividíamos. O puxei pela camisa para o centro do gramado onde muitos já dançavam. Para a minha alegria, tocava Story Of My Life do Bon Jovi.

Arrepiando-me toda, primeiro com as notas no piano, depois com a entrada das guitarras, comecei a pular como todo mundo estava fazendo. Com a letra na ponta da língua, descontraída, passei a cantar:

O ontem fica na memória, outra página da história. Você se vende por esperanças e sonhos...

Edward riu da minha empolgação, mas a entendia muito bem. Subitamente, meu irmão e amigos apareceram pra bagunçar junto. Igualmente loucos por uma farra, só queriam celebrar nossas conquistas. Foi um ano de muito trabalho e dedicação. Vários erros e muitos acertos, no entanto, o que ficaria nas nossas memórias para sempre era a sensação de realização.

Fazendo caras e bocas, segui cantando junto com Lice:

Esta é a história da minha vida e eu a escrevo diariamente. Sei que não é em preto e branco. E é qualquer coisa, exceto cinza.

Emmett colocou um braço em volta dos ombros de Jasper e eles ficaram saltando juntos. Vendo que Ed ainda estava meio acanhado, meu irmão o puxou para perto e o incentivou a entrar na brincadeira. A toda voz, eles também cantaram:

Mas eu vou ficar bem, pois qualquer coisa pode, tudo pode acontecer.
Tenho pensado, querida, você pode me ajudar a escrever a história da minha vida. Ei, o que você me diz?

Não demorou pra que minha amiga e eu começássemos a tentar sincronizar nossos movimentos. Balançávamos as mãos acima da cabeça, maluquecidas como sempre fomos e sempre iríamos ser.
Todos se identificavam com aquela canção, por isso ninguém conseguiu ficar indiferente. E não era só a letra, a melodia também nos contagiava.

Esta é a história da minha vida. E eu a escrevo diariamente. Espero que esteja ao meu lado quando estiver escrevendo a última página. — Cantarolei roubando Ed dos rapazes.

O puxei para mim e passei a lhe encarar. Instintivamente deslizei as mãos por seus braços, já intencionando beijá-lo. Enquanto o refrão soava em coro, Edward me ergueu novamente pela cintura. Foi o bastante para que eu pudesse alcançar sua boca sem ter que ficar na ponta dos pés.

Ouvindo a deliciosa risada do meu selvagem, afaguei-lhe a nuca encostando suavemente minha testa na dele. Embora eu também não conseguisse parar de rir, a declaração contida no gesto único não perdeu a intensidade. E certamente nunca perderá.

FIM





N/A:

Antes que eu saia gritando pela casa “terminei USD, terminei USD!” e alguns de vocês saiam gritando “que droga, terminou USD, terminou USD!”, preciso esclarecer alguns pontos:

* O “Instinto Radical” foi inspirado no programa “Man vs Wild” apresentado por Bear Grylls.

* Duke Doidão da Favela não é um irmão gêmeo perdido! kkkkkkkkk. Por favor, não vamos viajar AINDA MAIS nessa fic.

* Aos que torceram por um final tradicional, desculpem, não tinha nada a ver o T-zed casando com a Bel e tendo um monte de filhos barrigudinhos. Mas se serve de consolo, (no universo alternativo deles) um dia isso irá acontecer kkkkkkk.

Pontos esclarecidos, agora posso pirar...

Aaaaahhhhhh! É claro que eu não ia deixar o “coisitu nindu de viver” da Bella sozinho na ilha. Agradeço a todos vocês por nunca me deixarem desistir dessa fic. Foram excelentes companheiros de “viagem”!

Luísa G. foi uma maravilhosa beta e psicóloga dos personagens. Ela merece os créditos pelo ótimo trabalho me auxiliando.

Tammy Telles(moderadora do blog) também têm sido incrível nos níveis mais maluquecidos.

Ah, e seria um pecado deixar de fora o amor da minha vida: Rogério. Só ele pra entender meu vício de sonhar.

Pessoal, sempre vou vir aqui ler todos os comentários e lembrar de como foi D+ essa época. Ainda não me caiu a ficha que Um Selvagem Diferente acabou. Juro! Acho que só vai cair quando eu ler os comentários de vocês se despedindo da fic. Por favor, deixem recomendações caso queiram que outras pessoas um dia possam rir e se emocionar com o que tivemos aqui.

*QUIZ*

Como um pequeno gesto de gratidão, pretendo enviar esse último capítulo com dedicatória e mais um brinde para uma leitora. Contudo, o objetivo principal é relembrarmos a fic através de um QUIZ. Seria bom que todos participassem e se divertissem. Saibam como, aqui: http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=90392097&tid=5627456646369001669&na=4

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Não esqueçam de visitar o blog para ficarem a par das novidades: http://lunahnunes.blogspot.com/

Ou me sigam no Twitter: @lunahnunes


Enooooorme beijo. Obrigada por mais essa aventura!

Lunah.



N/Beta II – Luísa Grando:

...*Suspira*...
Olhando pra trás, nesse ano e meio, quase dois anos se contarmos desde quando a Lunah me falou da idéia de criar Um Selvagem Diferente, me dá um aperto tão grande no peito agora que finalmente acabou...
Vocês não têm noção do quanto USD significou pra mim... Acho que nem a Lunah tem. Eu não posso sequer expressar os meus sentimentos ao relembrar cada capítulo, cada idéia, cada erro, cada acerto, cada surpresa, cada descrição, cada risada, susto, desespero, empolgação, choro e paixão que eu vivi e revivi nesse tempo, principalmente com um personagem tão completo, tão incrível, tão amável e tão LINDO como é o nosso tão querido Ed-Rei-da-Floresta...rs
Nunca irei me esquecer dessa história, que é mais real pra mim do que sou capaz de contar.
Obrigada a todas vocês pessoas pacientes e esperançosas, que apoiaram tanto a Lunah quanto a mim nessa incríveeeel jornada até aqui!
Obrigada por me incentivarem a nunca deixar a Lunah desistir...
Essa foi a minha principal missão, e tem sido, nesses anos todos, como fã e, principalmente, como amiga dela.
Sei que as energias em forma de comentários nos fizeram até mesmo chorar juntas durante nossas incontáveis fases de crescimento pessoal... E por isso eu agradeço, tanto aos que nos compreenderam quanto aos que apenas criticaram.
Peço desculpas ae pelas falhas que porventura tenham passado despercebidas! Mas... É aquela coisa que o Ed nos ensinou... E que aqui repito, em especial pra minha querida e amada amiga Lunah Nunes:
“Eu não desisto. Você não desiste.”
xD
Beijinhos no coração!

Lu Grando.

Capítulo 21 - Encruzilhadas - Parte 2

Capítulo 21 - Encruzilhadas - Parte 2

Na arejada sala, sentada em um sofá de vime estofado, escutei com grande frustração o Doutor explicar a ausência de Edward.

Já fazia quatro dias que ele se isolara no centro da ilha, junto com a tribo Waibirir. Carlisle deixou claro que seria impossível nos levar até lá. Era um percurso extremamente difícil em mata fechada e duraria bem mais do que 24h.  

Mesmo procurando ser forte, não consegui falar nada por vários minutos. O Doutor foi solidário, nos serviu um lanche e ofereceu hospedagem por tempo indeterminado.

— Isso é tão injusto. — Jasper comentou devorando um sanduíche. — Viajamos tanto pra nada.

— É mesmo uma infelicidade. Se tivessem mais tempo... — Carlisle estalava os dedos das mãos, exatamente como seu filho fazia quando estava nervoso.

domingo, 10 de julho de 2011

Capítulo 21 - Encruzilhadas - Parte 1

* Olá, por causa do tempão sem postar esse capítulo veio enorme. Precisei dividir em duas partes por causa do número de caracteres permitidos por capítulo.  Sei que é muita coisa pra ler, mas leiam aos poucos.

É MUITO IMPORTANTE QUE LEIAM AS NOTAS FINAIS NO EPÍLOGO. Lá falo de um quiz com um prêmio especial.


***

— Está tudo bem. — Sussurrei sem nenhuma convicção. — Você deve ir... Deve ir para casa, Edward. Vai ficar bem quando chegar lá. — Repeti as palavras de seu pai.

Com delicadeza, ergui a cabeça de Edward para lhe fitar e deslizei os dedos pelas laterais do seu rosto. Ele então fechou os olhos, deixando escapar mais uma lágrima.

Buscando se redimir, passou a roçar os lábios em meu rosto machucado. Entreguei-me ao carinho, esperando que aliviasse todas as minhas dores, mas intimamente não parava de me perguntar o que tínhamos feito para merecer o infortúnio de sermos obrigados a romper antes do esperado.

De onde eu ia tirar forças para suportar o que estava por vir?

***

Capítulo 21 - Encruzilhadas - Parte 1


Tão tarde me apaixonei por Edward... E tão cedo irei vê-lo partir.

Entregues ao momento de vulnerabilidade, permitimos que o pouco tempo que nos restava se esvaísse. Depois, acompanhei Edward até a casa da árvore, onde ele preferiu ficar sozinho por alguns minutos.

Não sei dizer o que se passava por sua cabeça, mas agora parecia que ele tinha ainda mais certeza de que o mundo onde eu vivia não era o seu lugar. O que doía é que isso estava certo.

Emmett retornou do hospital sem nenhuma novidade, então se uniu a Jasper e Alice no sofá da sala. Eu preferi aguardar junto a uma das janelas que davam para o jardim. As nuvens que surgiram na madrugada agora encobriam totalmente o sol e, mesmo assim, o senhor que hospedávamos ficou perto da piscina, alimentando seu pássaro.

sábado, 23 de abril de 2011

Capítulo 20 - Na Contramão

  • Penúltimo capítulo suado! Leiam as notas finais e boa leitura.


***


Capítulo 20 - Na Contramão


Quando abri preguiçosamente os olhos, a casa da árvore já estava parcialmente iluminada pelo dia que chegava de mansinho. Edward e eu ficamos de conchinha dentro do saco de dormir dele e cochilamos.

Era tão gostoso ficar entre seus braços e sentir sua respiração em minha nuca. Eu não queria sair dali, mas tinha que ajudar meus amigos e irmão a tocar o resort. Então, devagarzinho, me desvencilhei do selvagem e fui deslizando para fora do saco de dormir. Edward se mexeu um pouco, mas não acordou.

Na ponta dos pés, saí recolhendo minhas roupas do chão e vesti a blusa dele, fechando só alguns botões. Antes de abandonar o lugar, detive-me à soleira e fitei mais uma vez meu namorado. Ele dormia tão lindo e tranquilo que até me doeu deixá-lo, mesmo sendo por pouco tempo. No entanto, fiz um esforço e desci vagarosamente os gastos degraus.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Capítulo 19 - Namorado de Novo

  • Olá, povo do bem!
  • O capítulo de hoje por ser o antepenúltimo está recheado de romance, pois é a nossa chance de curtir o que esperamos tanto tempo. Aviso desde já QUE NO FINAL CONTÉM TRECHOS INAPROPRIADOS PRA MONORES DE 16 ANOS. Mas também devo ressaltar que está tudo na medida, de bom gosto e fiz o melhor que pude. Ouçam as músicas desse cap, são muito boas! Boa leitura.



***

Diário de Bordo - Edward Cullen


Orlando, EUA.

Minha vida deu uma guinada inesperada. Eu me apaixonei.

Ficarei devendo a esse diário algumas linhas sobre Jully e até mesmo sobre minha mãe, pois hoje só consigo pensar em mim e em Bella.

Já é um novo dia e meus olhos ainda não tiveram descanso. Isolado na casa da árvore, não consigo me importar com a exaustão muscular. Nem mesmo com os raios de sol que passam pelas frestas no teto e atingem diretamente o meu rosto. O que mais me importa nesse momento é deixar registrado como me sinto. Talvez eu nunca mais sinta algo semelhante e não quero esquecer como é.

Nunca fui tão emotivo quanto estou sendo hoje. Claro que me sinto um bobo, mas não consigo evitar. A razão disso talvez seja o fato de que só tenho poucos dias com a garota que desafiou todo o meu conceito sobre “certo e errado”. Quando estou com ela, ainda que reconheça o caminho errado, ele parece certo. Decidirmos ficar juntos com data marcada para nos separamos foi definitivamente errado, mas, com Bella, se torna irresistivelmente certo.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Especial - Capítulo 18 - Momentos Como Esse

  • Oiê! Como prometido (no blog), aqui está o MEGA capítulo especial. Motivo? Como hoje completo mais um aninho de vida, resolvi comemorar escrevendo “adoidado” para que leiam “adoidado” rsrs. 
  • Boa leitura.

***

Edward não entendeu a pergunta, por isso a ignorou.

— Foi totalmente surreal. — Estreitou os olhos. — Quando acordei, me senti meio deslocado.

— Eu também. — Balancei um pouco a cadeira, bem descontraída.

— Fiquei tentando compreender o que me fez sonhar com aquilo...

— Ah, eu também.

— Te achei tão diferente.

— Eu também.

— Só que fiquei excitado.

— Eu tam... O QUÊ? — Arregalei os olhos.

***

Especial - Capítulo 18 - Momentos Como Esse


Edward observou minha expressão de choque por uns três segundos e esse foi o tempo necessário para ele se dar conta do que acabara de falar.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Capítulo 17


***

Diário de Bordo - Edward Cullen


Miami, EUA.

Hoje, sábado, é o meu segundo dia aqui. Estou sentado de frente para o mar esperando a tarde dar seus últimos suspiros. Enquanto o café esfria no meu copo, aguardo com paciência minha consciência desvendar o motivo pelo qual ando tão distraído.

Ontem não consegui escrever e hoje está sendo igualmente difícil. Talvez esse momentâneo bloqueio seja apenas um subterfúgio, uma ridícula desculpa para não ter que escrever e, consequentemente, me arrepender do beijo que Bella e eu partilhamos.

Embora eu tenha preocupações maiores, ao relembrar o incidente, não consigo deixar de pensar: eu fiz certo? Fui muito rude? Ou fui delicado demais e pareci um estúpido? A segurei corretamente? Quão angustiante é ficar na dúvida! Alice me contou que Bella gostou do beijo, mas às vezes Alice fala coisas que são difíceis de acreditar.

Eu posso não ter respostas para todas as questões acima, mas de uma coisa tenho certeza: algo diferente aconteceu naquela sala. Não foi como o beijo que trocamos sem roupa, pois naquela noite fui guiado por meus instintos sexuais há tanto reprimidos. Era uma atração básica, macho e fêmea, como acontece com todas as espécies. Ou seja, eu teria reagido com a mesma intensidade, independente de meu momentâneo objeto de desejo ter sido Bella ou não.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Capítulo 16

Maluca, Sim! Burra, Nunca Mais!


“Pô, tá atrapalhando meu amasso!”

Tudo bem, ele não falou isso, mas foi quase...

— Não é educado entrar assim. Estão sendo inconvenientes. — A voz de Edward soou bastante autoritária.

— Entramos na sua casa? Eu não sabia. — Com sarcasmo, o baterista trocou um olhar com Brad.

McFadden manteve o olhar rígido sobre mim em uma cobrança silenciosa e descabida. Seu queixo tremeu um pouco e a fachada de “bonzão” estava seriamente abalada. Ele provavelmente estava lutando para não deixar transparecer o ciúme, mas era impossível não perceber o genuíno sentimento de “substituição” que lhe fazia trincar os dentes. Não é muito agradável ser flagrada pelo ex-namorado... Ah, meu Deus, tudo bem... Eu confesso! Depois de tudo que passei, é ótimo!

Brad continuou sem palavras enquanto o baterista falava meia dúzia de bobagens que Edward fez questão de ignorar. Talvez meu amigo estivesse mais interessado na risada que eu arduamente reprimia. Como eu podia esconder que achava tudo irônico? Fiz loucuras para provocar ciúmes em Brad, mas agora que eu já não me preocupava com isso, aconteceu da forma mais natural possível. Não era um daqueles momentos em que você faz de tudo para se sentir superior. Era um daqueles momentos em que a própria vida te coloca em posição de poder dizer: você foi o primeiro homem da minha vida, mas não será o último.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Capítulo 15

Eu Não Desisto, Você 
Não Desiste




Dessa vez não havia a sensação de liberdade. Não era como se eu estivesse voando por sobre as águas, muito pelo contrário. Eu estava caindo. Era uma vítima da gravidade, sendo puxada para dentro de uma situação totalmente fora de controle. Eu queria gritar, porém nenhum som brotou de minha garganta.

De olhos fechados, senti o impacto do meu corpo contra a água e afundei tão rápido que minhas pernas e braços não foram capazes de me trazer de volta à superfície. Submersa, não consegui enxergar nada além de borrões esverdeados..., ou podiam ser azulados, era difícil distinguir.

Eu sabia que estava fora de mim, tinha consciência de que me arrependeria de ter pulado assim que o ar adentrasse minhas narinas novamente, no entanto, só conseguia me focar na vontade de encontrar Edward.

Chacoalhei minhas pernas e braços nadando com esforço, e foi assim que consegui emergir. Meus olhos arderam e minha boca se abriu automaticamente buscando ar. Não houve avisos ou pressentimentos, quando eu menos esperava, uma enorme onda me engoliu.


Capítulo 14

Diário de Bordo - Edward Cullen


Orlando, EUA.

Quando Bella me contou que me inscreveu em um programa de Tv, achei que era algum tipo de piada de mal gosto. No entanto, ao perceber que a insensata garota falava sério, me irritei mais do que esperava. Cheguei a ser rude ao explicar para ela e Alice o quanto me sentia desrespeitado. Estou sempre tentando equilibrar minhas emoções a fim de ter total controle sobre elas, mas Bella consegue ultrapassar todos os limites imagináveis, alcança um lado de mim pouco explorado e, algumas vezes, vulnerável.

Capítulo 13

Fazendo o Certo de Modo Errado



Bella - Narração:

- O que está fazendo? - Alice entrou no escritório.

- Nada. - Saí de cima da mesa evitando encará-la.

- Então por que a cara de culpada?

Mantive-me firme o máximo de tempo que pude, ou seja, cinco segundos.

- Inscrevi o selvagem num programa de Tv! - Roí as unhas.

- Não brinca! - Arregalou os olhos.

- Isso é tão ruim assim? - Tive medo da resposta.

- Você ainda se lembra de quem é Edward Cullen, certo? - Perguntou incrédula.

Capítulo 12

Desafiando a Gravidade



Bella – Narração:

Edward e eu praticamente fugimos da boate. Perto da entrada do Bucaneiro, pegamos um táxi e seguimos rumo ao Oceano Atlântico. O tempo passou como o vento pelas janelas abertas. Menos de uma hora depois, já estávamos em uma praia perto de Titusville. Uma estrada nos levou ao antigo farol Hudson, localizado em cima de um penhasco rochoso com mais de vinte metros de altura. Era um ponto turístico bastante visitado, mas àquela hora do dia, só havíamos nós, subindo as largas escadas que levavam ao farol.

Capítulo 11

A Parceria de Edward e Bill




Narração – Bella:

Em uma lanchonete, Edward e eu dividimos uma pizza média de mussarela. Enquanto comia, me perguntava como poderia fazer uma garota se interessar pelo selvagem. Era provável que todas as mulheres tivessem a mesma impressão que tive no início: mendigo.

- Ed, você ficaria mais atraente se tirasse essa barba de homem das cavernas.

Capítulo 10

Acorde, Reaja e Lute


Narração Bella:

Com certeza estava pagando por meus pecados.

- ALICEEEEEEEE! - Olhei para trás e vi que as pestes continuavam me caçando. Meu tornozelo começou a reclamar e isso prejudicou minha fuga. Na lateral da casa, não aguentei mais e me entreguei. - Eu me rendo! Eu me rendo! - Ergui o sorvete acima da minha cabeça. - Eu já disse que adoro vocês? - Agi como se estivesse falando com bebês. - Menininhooos binitos da tia. Que menininhos mais menininhos. - As criaturas ficaram me encarando com os olhinhos do mau.

Capítulo 9

Beijos Concedidos e Roubados





Narração - Bella:

- Onde está a mobília? - Alice empurrou Rosalie contra a parede.

- Eu não sei, sua louca. - Revidou, empurrando-a também.

- Quem é esse “pessoal” que seu marido chamou? - Questionei.

Capítulo 8

Salada de Frutas


Narração - Bella:

- Você está bem? - Me preocupei.

- Hmmmm. - Gemeu no mesmo tom que eu quando caí da árvore.

- Vou te ajudar. - Segurando nos azulejos, dei dois pulinhos. - Ainda bem que você é cabeça dura. - Sorri estendendo-lhe a mão. - Edward? - Ele estava um tanto distraído, seria uma conseqüência da pancada? - Edward? Você está legal mesmo? - Estalei os dedos tentando mantê-lo acordado. - Ei, e então? Fala! Me conta!

Capítulo 7

Incomodando e Sendo 
Incomodada

Narração - Bella:

- Tenho muitas cicatrizes porque fui um garoto levado. - Ele disse com simplicidade.

- Um garoto levado? - Sorri. Por alguma razão soou engraçado. Me afastei e baixei a cabeça.

Capítulo 6

 
Explicações e Armações

Narração - Bella:

- Eu não podia falar, agora posso. Só isso. - Edward sentou-se perto do fogo.

- Só isso? - Fiquei chateada. - Acho que nos deve uma boa explicação. Nos fez passar por idiotas.


Capítulo 5

Sorte no Azar

Narração - Bella: 

- Co-como... você fez isso? - Milhares de perguntas surgiram na minha cabeça.

- BELLA! - Gritou Jazz, angustiado. - SAI DAÍ!


Capítulo 4

Desgraça Pouca é Bobagem



Narração - Jasper:

Tava na cara que T-zed ia apanhar pra caramba. Então mesmo com medo resolvi intervir, pois não era adepto de violência gratuita. Ia contra os meus princípios.

- Calma aí, cara. - Empurrei T-zed para trás e fiquei entre ele o gigante. - Edward não é da cidade. Vamos resolver isso na paz? - Emm me olhou como se eu tivesse perdido a cabeça.

Capítulo 3

Novo Namorado

Narração - Bella:

Senti que alguém me carregava, mas não tive coragem de abrir os olhos para ver quem era. Podia ser Brad e, definitivamente, eu morreria se fosse. Exagerei na interpretação e praticamente me fingi de morta, até prendi a respiração. Fiquei assim até todas as vozes sumirem e eu só ouvir o tagarelar de Alice, resmungando sobre seus problemas cardíacos.

CAPÍTULO 2

Trabalhar Não é Moleza

Narração – Bella:

Dei a volta, acelerei o máximo que pude e, mesmo assim, me desesperei um pouco. Dirigi por cerca de 10 minutos me perguntando se devia procurar Edward na sessão de achados e perdidos.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

CAPITULO 1

O Cara da Selva
  • O costume da tribo Waibirir citado nesse cap é verdadeiro. Não inventei. Boa leitura!
*
 Narração Bella:

Meu último dia trabalhando na locadora de DVD Focaliza tinha acabado. Atrasada, corri pelas ruas de meu bairro, tentando chegar a tempo em casa. Em poucos minutos, tinha que estar em uma reunião que marquei com meu irmão e nossos amigos.


Prólogo

Nosso sonho nasceu no ano de 2001, quando tínhamos apenas 10 anos de idade. Jasper e eu conhecemos Alice e Emmett no colégio. Desde então, criamos um vínculo de amizade que se mantêm firme até hoje.