Olá! Tudo bem?
Como senti saudades de
postar... Vocês nem imaginam! Mas, graças a Deus, pintou aquela
vontade louca de escrever sobre o T-zed e a Bella, então Tammy me
deu um empurrão fenomenal, o qual me fez demorar só uns 2 meses pra
terminar kkkkkkk (obrigada por tudo, Tam-Tam). O importante é que
consegui e, acreditem em mim, com minha nova rotina, foi praticamente
um milagre. Pois é, vou parar de enrolar e dizer logo que o capítulo
TEM CENSURA 16 ANOS. :D
Como sempre o cap está
grande, mas aproveitem que não voltarei a escrever capítulos dessa
fic. Obrigada por todo o apoio, vocês são sempre maravilhosos
comigo. Agradeço também ao meu mais que querido beta e Xêro pra
Luísa. Agora... GO, T-ZED!GO!
***
Um
Selvagem Diferente
Capítulo
Bônus
Após 1 ano só pegando no pesado no
resort, precisei de um tempo longe da habitual loucura que é a minha
vida ao lado dos meus amigos. Edward, que também estava cansado de
Orlando e das viagens, tirou algumas semanas de férias e no mesmo
dia em que voltou da Europa, embarcou em um avião comigo com destino
a Malaita. O coitado ficou quase um mês no norte da Finlândia
esperando que o mal tempo desse uma trégua para gravar os dois
últimos episódios da temporada.
A viagem para a ilha — como da primeira
vez — foi longa e exaustiva. Atracamos em Malaita por volta das
17:30h e assim que chegamos na casa do doutor, o selvagem carregou-me
até o seu quarto, onde eu simplesmente apaguei. Dormi como se não
tivesse dormido por meses. Só quando os raios de sol do novo dia
atravessaram as persianas, foi que despertei lentamente, ouvindo ao
longe o canto dos pássaros e o chacoalhar das copas das árvores.
Ainda sonolenta me espreguicei,
esticando-me toda na enorme cama. Infelizmente, o meu namorado não
estava lá. Isso me frustrou, pois já bastava ele ter passado quase
toda viagem introspectivo.
Trajando apenas um blusão verde de Edward,
deixei a cama e fui para o banheiro, onde escovei os dentes e lavei o
rosto. Em seguida, saí de mansinho pela casa esperando esbarrar com
o “sumido”. Ainda bem que não precisava me preocupar com o
Dr.Carlisle, já que este se encontrava em Orlando para mais uma
temporada de congressos.
Como não achei o selvagem em nenhum dos
cômodos, fui para a varanda e lá finalmente o avistei. Ele estava
na grama — há uns oito metros de mim — fazendo flexões. Não
notando minha presença, continuou se exercitando com o sol queimando
suas costas e braços por estar vestindo apenas um jeans detonado.
Desde que Edward se comprometera com o
Instinto Radical, passou a cuidar mais do físico, a fim de
acompanhar o ritmo puxado das aventuras do programa. Ele ganhou um
pouquinho mais de massa muscular, e isso o deixou ainda mais gostoso.
Devo salientar que além do corpo mais definido, o selvagem agora
também tinha um cabelo digno de seu apelido. Estava longo — com as
pontas chegando aos ombros — e bem mais claro, pela quantidade de
tempo que passava no sol nas viagens. A única coisa que ele preferia
não manter era a barba, deixando sempre visível o sorriso ingênuo
que eu tanto adorava.
Contente por vê-lo em total sintonia com o
ambiente, escorei-me em uma coluna de madeira, assistindo Edward
subir e descer em suas flexões. Institivamente fiquei curiosa quanto
às horas, mas então respirei fundo e deduzi que não passavam de
7:00h, pois ainda podia sentir o cheiro de orvalho.
Ao terminar o exercício, Edward deitou na
grama de braços abertos e olhos fechados, recebendo agora o calor do
sol em seu rosto. Mesmo há metros, podia sentir que algo o
incomodava, contudo, preferi não pressioná-lo. Tinha esperança de
que ele mesmo tomasse a iniciativa e partilhasse, seja lá o que
fosse, comigo.
Convencida a dar o espaço que sutilmente o
selvagem exigia, deixei a varanda e fui para a cozinha cuidar do café
da manhã. Na geladeira e nos armários, encontrei o que precisava
para preparar omeletes e torradas. O doutor deixara tudo abastecido
para nossa breve estadia.
Enquanto batia os ovos em uma vasilha,
comecei a recordar a última vez em que tentei cozinhar pro meu
namorado. Foi há cerca de um mês — um dia antes de ele viajar —
quando ofereci um jantar em comemoração ao seu aniversário. Meu
objetivo era tornar a sua noite especial, mas ela acabou se tornando
“especial” demais para o meu gosto.
...
Era uma quente tarde de sábado e,
suando feito uma condenada, desdobrava-me na cozinha para preparar o
jantarzinho surpresa. Edward até tentou me convencer a passar o dia
com ele, mas o enrolei dizendo que ficaria em um spa, me embelezando
para irmos ao cinema à noite. O coitado acabou ficando sozinho em
sua casa. Mas o que o ingênuo não imaginava, era que em poucas
horas comemoraria os seus 24 anos com Bruce Jones, meu pai, os
rapazes, Alice, Sarah Ryan e o Dr.Carlisle, o qual estava vindo de
Malaita só por causa dele. Há meses os dois não se viam e eu
queria proporcionar a ocasião perfeita para o encontro.
Logo pela manhã, com a ajuda de dois
funcionários, decorei uma parte reservada do jardim com lanternas de
papel, lindos arranjos de flores e o nosso melhor aparelho de jantar.
Eu bem que preferia usar o recém-reformado salão de festas, mas ele
já estava alugado para a despedida de solteira de uma hóspede.
Depois de dias pensando no que servir
como prato principal, resolvi preparar um pernil de cordeiro com
molho de hortelã. Eu só precisava que a distraída Alice terminasse
de ler a droga da receita.
— Se você beber outra cerveja ao
invés de me ajudar, pode se considerar desconvidada! — ralhei,
vendo-a arrancar a tampinha da Heineken com os dentes.
— Relaxa aí, coleguinha —
despreocupada ela sentou na ponta da mesa e folheou o livro. —
Coloque o pernil no centro da assadeira — esperou que assim eu
fizesse. — Agora polvilhe com sal, pimenta e regue novamente com
azeite. Depois, leve ao forno por aproximadamente quatro horas —
fechou o livro. — É moleza!
Cuidadosamente segui a instrução e
coloquei o pernil no forno que já estava aquecido.
— Eu tou um caco — murmurei apoiando
as mãos na mesa.
— Está mesmo. Bella, sua minhoca de
água suja, que unhas malacafentas são essas?! — Lice fez uma
careta, enojada.
— Eu sei. Mais tarde dou um jeito
nisso.
— O quê? Não senhora! Vamos agora ao
salão dar uma geral em você.
— E quem vai ficar de olho no pernil?
Enquanto eu ainda pensava em uma
solução, minha amiga, com seu gogó perigosamente potente, berrou:
— JASPER! — ela foi até a entrada
da cozinha. — JASPER!
— Tá gastando o meu nome por quê? —
chateado, ele apareceu segurando uma prancheta.
— Alice e eu vamos sair e voltamos em
menos de 1 hora. Por favor, cuida do forno pra mim — pedi tirando o
avental.
— Você tá brincando, né? — ele
resmungou jogando a prancheta na mesa. — Já
estou ajudando a supervisionar os preparativos da despedida de
solteira da hóspede. Coisa que vocês deveriam estar fazendo.
— Deixa de
frescura, é só garantir que o forno continue ligado — Lice
puxou-me pelo braço.
— Voltamos num
piscar de olhos — prometi antes de deixar a cozinha.
Eu não tinha com
o que me preocupar, o pernil demoraria quatro horas para ficar
pronto. Quando retornasse, só teria que virá-lo para que assasse
igualmente.
(...)
Alice e eu conseguimos fazer as unhas e
hidratar os cabelos, porém demorou um pouco mais do que esperávamos,
pois o salão próximo à mansão estava lotado por ser final de
semana.
Preocupada em virar o assado, apressei o
passo ao dobrar a esquina da minha rua. Lice que tagarelava sobre a
sua última briga com Emmett, de repente, me deteve, alarmando:
— Puta merda, aquele não é o carro
do T-zed?